O Planeta Terra está chegando do seu limite

Pensando nisso, representantes dos Estados Brasileiros da Região Centro Oeste, estiveram reunidos de 09 a 12 de agosto no Centro de Pastoral Regional Oeste 1 para refletirem, rezarem e encontrarem caminhos, que ajudem a  amenizar essa escalada descendente de esgotamento das possibilidades e recursos do nosso Planeta.

O Seminário de Mudanças Climáticas e Justiça Social trouxe para o debate uma já sentida agonia que começa a viver o Planeta Terra, ocupada pelos seus mais de sete bilhões de pessoas, sendo que uma minoria o explora de modo desenfreado, não pela necessidade material de obter os recursos, mas pela ganância de obter dividendos financeiros e se tornar cada vez mais rica e poderosa. Essa atitude não leva em conta a vida de populações tradicionais, que ainda sobrevivem da exploração de subsistência: os Povos Indígenas, os Povos Quilombolas e os Povos Ribeirinhos, que extraem da Mãe Terra apenas, o que precisam para viverem em suas raízes e suas culturas.

Não cuidar do planeta é negar às gerações vindouras o direito de se desenvolverem sob o abrigo de todas as riquezas que a Terra produziu e ainda produz. Usar e abusar à exaustão os bens naturais é um forte indício de egoísmo, pois enquanto se exagera em arrancar da Terra o que não precisamos, muito mais breve que pensamos, veremos nossos descendentes herdarem pobreza, fome e sede.

É preciso urgentemente resgatar a consciência, de que o Planeta é nossa casa comum, um patrimônio coletivo para o uso e fruto de todas as gerações.