Regional Oeste 1 encerra a fase de escuta para a Assembleia Eclesial Latino Americana e Caribenha

Após um longo percurso de mais de 70 dias, o Regional Oeste 1 encerra com grande êxito a fase de escuta da Assembleia Eclesial Latino Americana e Caribenha.

Durante o processo, mesmo em plena pandemia as 07 dioceses do Mato Grosso do Sul, ouviram milhares de pessoas, que lá de seu lugar, com a sua linguagem, responderam a um longo questionário, sobre a atual situação da Igreja neste estado da Região Centro Oeste, em relação ao Documento de Aparecida, resultado da V Conferência Episcopal Latino Americana, que ocorreu em Aparecida, em 2007.

Na noite de ontem(30/08), a Comissão Regional de Animação da Escuta, formada por representantes das 07 dioceses, sob a coordenação de Dom Luiz Gonçalves Knupp, Bispo de Três Lagoas e designado pelo Conselho Episcopal Regional (CONSER) para este trabalho, apresentou os relatórios das dioceses com a síntese das respostas colhidas junto ao Povo de Deus.

É emocionante ler ou ouvir os relatos das pessoas, que anseiam por uma Igreja, bem aos moldes do Papa Francisco, uma Igreja em saída, próxima das pessoas, samaritana, que está mais preocupada com o outro, que com as estruturas.

Mais bonito ainda é perceber nos vários relatórios, que mesmo diante de tantas dificuldades entre elas, a que recebeu maior destaque foi a pandemia, as pessoas ainda mantêm firme a sua fé em Deus e a esperança de que um dia a vida voltará a ser um espaço de paz e harmonia.

Os próximos passos agora serão fazer os relatórios e a síntese final, preparar-se para as Assembleias Diocesanas e a Assembleia Regional, logo que for possivel realizá-las de modo presencial, para que o Povo de Deus possa ter acesso a toda essa riqueza de informações e propostas para que a Igreja do Mato Grosso do Sul se renove, a partir de uma conversão verdadeiramente pastoral. E neste empenho, todos, a começar de nossos Pastores,  os Bispos, o Clero, as Religiosas e os Religiosos, Leigas e Leigos engajados, ninguém pode ficar de fora.

É hora de nossa Igreja viver o que é seu DNA, a experiência missionária verdadeira.