CAMPO GRANDE | Clero se reúne para celebrar o Jubileu dos Sacerdotes

Sacerdotes, diáconos e seminaristas da Arquidiocese de Campo Grande celebraram nesta sexta-feira o Jubileu dos Sacerdotes. A celebração do jubileu é um chamado do Papa Francisco para as comemorações do Ano do Misericórdia.FOTO-MT-JUBILEU

O Papa Francisco celebrou em Roma o Jubileu dos Sacerdotes entre os dias 1 e 3 de junho, tendo convidado cada Igreja particular a viver este momento. O tema da misericórdia
foi o ponto central da meditaç
ão do Pontífice. “O nome de Deus é Misericórdia. Nada une mais a Deus do que um ato de misericórdia, quer se trate da misericórdia com que o Senhor perdoa os nossos pecados, quer se trate da graça que nos dá para praticarmos as obras de misericórdia em seu nome”, disse Francisco.

FOTO-MT-JUBILEU-MISSA-Como sinal de comunhão com a Santa Igreja, em Campo Grande, membros do clero revezaram-se por foranias para momentos de oração e contemplação no Santuário da Adoração Perpétua, anexo a Paróquia São Sebastião.

Durante toda a manhã puderam reservar preciosos momentos de adoração ao Santíssimo. Às 10h teve inicio a Celebração da Penitência (confissão), seguindo-se da Celebração Eucarística presidida por Dom Dimas Lara Barbosa e concelebrada pelos padres presentes.

Em sua homilia, Dom Dimas exaltou o Sagrado Coração de Jesus. A Igreja Católica celebra essa devoção na segunda sexta-feira após Corpus Christi, sendo uma das três solenidades do Tempo Comum. Essa devoção foi pedida pelo próprio Jesus Cristo, por intermédio de aparições a Santa Margarida Maria Alacoque, no século XVII.

Dom Dimas ressaltou as características do Bom Pastor segundo o Coração de Jesus: 1. Deus é rico em Misericórdia e os sacerdotes são chamados a serem o rosto da Misericórdia (dando ênfase no Sacramento da Penitência lembrando que o Papa Francisco associa com freqüência esse sacramento ao ministério sacerdotal); 2. A missionariedade da Igreja, ou seja, segundo ensina Jesus no Evangelho (Jo 10, 11) ir em busca de quem se afastou. Assim como o Senhor vai em busca daquela ovelha que está perdida e machucada, a Igreja deve fazer o mesmo e ir ao encontro daquele que não conhece a Misericórdia do Sacratíssimo Coração de Jesus.

O arcebispo ainda lembrou a humildade que o sacerdote carrega em seu ministério. “Antes de sermos pastores, somos chamados a sermos ovelhas que conhece a voz do seu pastor e na serenidade de quem se sabe cuidar pelo Bom Pastor se dispõem a ser cuidador do povo o qual nos confia”, concluiu.

Promessas do Sagrado Coração de Jesus

“Ao coração de Jesus agradam muito os serviços dos pequenos e humildes de coração, e paga com bênçãos seus trabalhos”, dizia Santa Margarida, a quem Jesus revelou as promessas que realizará aos devotos do seu Sagrado Coração. As 12 principais promessas do Sagrado Coração de Jesus são:

  1. Eu darei aos devotos do Meu Coração todas as graças necessárias a  seu estado.
  2. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
  3. Eu os consolarei em todas as sua aflições.
  4. Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte.
  5. Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos.
  6. Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias.
  7. As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática da devoção.
  8. As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta  perfeição.
  9. A minha benção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venera a imagem do Meu Sagrado Coração .
  10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocas os corações mais endurecidos.
  11. As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração.
  12. A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final da salvação eterna.

Condições para obter as graça prometidas pelo Sagrado Coração de Jesus:

  1. Receber sem interrupção Sagrada Comunhão durante as nove primeiras sextas-feiras consecutivas.
  2. Oferecer casa Sagrada Comunhão como um ato de expiação pelas ofensas cometidas contra o Santíssimo Sacramento.

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