A Diocese de Três Lagoas aprova o Plano Diocesano Pastoral Quadrienal
Nos dias 04, 05 e 06 de novembro a Diocese de Três Lagoas viveu um momento muito intenso e lindo. O Bispo Dom Luiz Gonçalves Knupp, coordenou a Assembleia, que congregou todos os sacerdotes, os representantes das Comunidade Religiosas masculinas e femininas, representantes de Pastorais, Movimentos e Serviços, e juntos trouxeram à luz o novo Plano Diocesano de Pastoral, que regerá aquela Diocese nos próximos 4 anos.
Com uma visão nova de planejamento, chamado de Planejamento Participativo, a Assembleia foi apenas o desfecho de um processo, que já durava mais de um ano. Na perspectiva de mudança de mentalidade, toda a Igreja, dos quatro cantos do território diocesano, se empenhou em diagnosticar, quais eram as problemáticas que às vezes emperram a evangelização nos moldes de uma Igreja em saída.
Os momentos de estudo, reflexão e oração nos vários âmbitos: comunidades, paróquias, foranias e a diocese em si, identificaram 4 núcleos problemáticos, que exigiam uma solução. Os fiéis engajados na construção do Plano, apontaram 11 prioridades, que depois se transformaram em 5 e, por fim, destes, a Assembleia escolheu 2: FORMAÇÃO e SETORIZAÇÃO; por entender, que são transversais ao processo de mudança, sonhado por todos. As duas prioridades se transformaram em 7 grandes projetos, muito bem aprofundados e elaborados pelos vários grupos de estudos, e no final foram aprovados com muita alegria pela assembleia.
O interesse e a entrega de todos eram visíveis, o desejo de novos rumos contagiou a todos e se percebia na participação dos presentes, um ar de conquista, de algo novo, que não assustava, mas desafiava para uma mudança substancial do jeito de acreditar e de ser Igreja.
O Planejamento Participativo, envolve e congrega a todos. Toda informação, toda contribuição se tornam elementos importantes para a fundamentação teórica e o embasamento teológico, que depois se tornam o fio condutor de uma mística de ação.
Partindo deste princípio do envolvimento das pessoas e das comunidades, a Igreja devolve à comunidade a responsabilidade de cuidar não só de patrimônios financeiros ou físicos, mas do maior patrimônio e riqueza, que possui no seu interior: as PESSOAS.
O Plano nasceu, para nortear uma nova maneira de fazer acontecer na Igreja, não um fazer centrado na pessoa do padre ou nos gostos de uma coordenação, mas sim, um fazer que responde aos gritos, que vêm das necessidades que apresentam a realidade. O Planejamento Participativo, gera nova mentalidade, estabelece novos paradigmas e transforma o agir estanques, personalista e intimista em um processo, que se dá de um modo orgânico e corresponsável.
Parabéns a Diocese de Três Lagoas, pelo lindo trabalho.