Cuidar da árvore para que dê frutos sadios

 

Muito além de um sentimento-pensamento simplório, este é um desejo e ao mesmo tempo um grande desafio para a Pastoral/Setor Família. Diante de um terreno fértil, que é a Igreja é preciso, que cuidemos com carinho da planta de onde vem os frutos sadios, a Família. O terreno fértil por si só não produz, são necessárias ações, que o cultivem e também lhe protejam das intempéries, que normalmente atentam contra a produção.

Para isso, a Pastoral Familiar Regional, se encontrou no último sábado (13), para refletir sobre a sua vocação-missão, partilhar experiências e propor caminhos para que recuperemos o lugar privilegiado da Família na Igreja e na Sociedade.

O encontro foi iluminado pela Pastoral Familiar da Diocese de Dourados, juntamente com seu assessor o Pe. Crispin Guimaraes, que apresentou a realidade da Família no contexto atual e ao mesmo tempo, partilhou a experiência, que se vem implementando há 10 anos da Diocese de Dourados: o acompanhamento familiar, que inicia muitas vezes, já quando o casal ainda é namorado, e que depois se intensifica no período do noivado, que antecipa o matrimônio.

Segundo Pe. Crispin, “a Igreja, para questionar a sociedade, ela precisa ter famílias sadias, com problemas, que são inevitáveis, mas sadias”. E aqui nasce a grande questão do momento: como ajudar as famílias a se constituir e a serem reconstituídas? A resposta é simples: realizar matrimônios com consciência, isto é, mudar a mentalidade sobre a realidade do matrimonio e da família. O matrimonio não é um apêndice, mas parte integrante da dinâmica da vida, dinâmica essa que se traduz na constituição de uma família, que segundo Bento XVI, é o principal patrimônio da Humanidade.

Estiveram presentes no encontro, cinco das sete dioceses do Regional Oeste 1, e deste momento nasceram duas propostas:

  1. Que as coordenações, presentes, no seu retorno sentassem com os seus Bispos Diocesanos e os Coordenadores de pastoral para partilharem o que viram e ouviram;
  2. Que a Pastoral/Setor Família, articule com todas as dioceses um momento de reflexão sobre o acompanhamento das famílias, como um cuidado essencial para o crescimento e a renovação da Igreja.

Se realmente, queremos fazer frente à uma sociedade permissiva e perniciosa, precisamos cuidar com atenção redobrada, aquela que é a maior vítima deste ataque. A FAMÍLIA.